Commerce

Wake Summit 2024 – Omnicanalidade, performance e o futuro do digital commerce

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Luana Serabion
Hora Post 4 min de Leitura
Data Post 19 de setembro de 2024

Seguindo a programação do Wake Summit 2024, Tiago Girelli, Diretor de Commerce da Wake, apresenta o painel “Omnicanalidade e Performance: O Futuro das Plataformas de Digital Commerce”, discutindo o estado atual dessa estratégia e o que podemos esperar para o futuro.

Tiago inicia com uma reflexão: como foi sua última experiência de compra? Ela foi online ou offline? Você recebeu alguma comunicação sobre o produto comprado ou apenas decidiu comprá-lo?

A partir disso, ele fala sobre como atualmente a jornada de compra está cada vez menos linear e não começa em um lugar e termina em outro, gerando um desafio para os lojistas: como conseguir impactar o cliente em todos esses canais de forma integrada.

E a resposta não está somente no online. Segundo Girelli, apesar do crescimento do digital, nenhum canal online rivaliza com o poder da loja física. E as pesquisas confirmam isso: quando perguntados por qual canal descobriram um novo produto nos últimos 6 meses, 38,5% dos entrevistados afirmaram ter sido por meio de uma loja física, segundo dados apresentados pelo diretor.

Diante desse cenário, a integração dos canais online e offline gerada pela estratégia omnichannel deixou de ser uma oportunidade e se tornou uma necessidade. “Quem não está fazendo já está atrasado”, enfatiza. 

Mas se essa é a realidade atual, o que podemos esperar do futuro? É impossível a resposta para essa pergunta fugir do principal tema do momento: a inteligência artificial. Mais que uma tendência, a IA já passou a fazer parte da vida das pessoas. E de diferentes gerações: Tiago conta que seu pai aos 70 anos perguntou para ele sobre como usar o Chat GPT, já seu filho, que está no segundo grau, utiliza a ferramenta nos estudos de como fazer equações matemáticas.

No varejo, essa tecnologia abre diversas possibilidades, como personalização de recomendações de produtos a partir do comportamento do consumidor, análises aprimoradas da jornada para entender como e onde impactar o cliente e criação automatizada de conteúdo. 

A inteligência artificial também é importante para potencializar outra forte tendência: o comércio conversacional ou conversational commerce. Imagine um assistente virtual fazendo recomendação de produtos, como ajudar um cliente a encontrar um vestido para uma festa, por exemplo. 

Já no atendimento, os chatbots elevam a eficiência operacional, respondendo mais rápido e ajudando o cliente a encontrar informações para apoiar sua jornada. Outra possibilidade da IA no varejo é no OMS, como melhora da disposição de estoque, do abastecimento lojas e do sortimento dos produtos. 

Girelli destaca que várias aplicações da inteligência artificial já acontecem na Wake e estão sendo testadas com alguns clientes. Outra tendência para o futuro que já se tornou realidade na Wake é o headless commerce, que apoia o funcionamento de uma operação não só omnichannel, mas que também é unified.

A partir da separação da parte técnica do funcionamento de uma plataforma (back-end) e da componente visual (front-end), é possível alguns benefícios:

  • flexibilidade e personalização para criar experiências únicas; 
  • gerenciamento unificado de estoque, pedidos e preços em tempo real e de forma unificada;
  • maior facilidade de implementação e menor time to market;
  • mais performance para o e-commerce.

Por fim, Girelli explica que é também o headless que permite que o Wake U, lançamento anunciado no Wake Summit, permita visões diferentes para vendedores e para o cliente utilizando o mesmo sistema. Assim, todas essas tendências se conectam para proporcionar uma melhor experiência para o consumidor e potencializar os resultados do varejo.

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