Commerce

O poder do Social Commerce: como as redes sociais viraram canais de venda

Social Commerce
Juliana Rocha
Hora Post 5 min de Leitura
Data Post 23 de junho de 2025

Em seu negócio, as redes sociais são apenas vitrines ou já são vistas como pontos de venda tão efetivos quanto seu e-commerce? Se a sua resposta ainda pende para o primeiro cenário, é hora de repensar. O Social Commerce não é uma tendência distante: a compra acontece, cada vez mais, diretamente no feed das redes sociais.

Com plataformas como TikTok Shop, Instagram Shopping e integrações cada vez mais robustas entre redes sociais e e-commerces, o comportamento do consumidor está mudando rapidamente. Por isso, a evolução do Social Commerce e sua importância para o varejo será um dos grandes temas de debate na sala de conteúdo da Wake no Fórum ECBR 2025 – e você não pode ficar de fora dessa transformação.

O que é Social Commerce e por que ele importa

O Social Commerce, ou integração entre redes sociais e plataformas de e-commerce, permite que os consumidores descubram, avaliem e comprem produtos sem sair do ambiente social. Dessa forma, a jornada de compra muda: não se trata mais de usar as redes apenas para gerar desejo ou awareness: elas se tornam, efetivamente, canais de conversão.

Nos Estados Unidos, o Social Commerce deve movimentar US$ 107,17 bilhões em 2025, representando 7,2% do total do e-commerce do país e um quarto do crescimento das vendas digitais. No Brasil, a tendência vem sendo impulsionada especialmente pelo TikTok Shop, que já transformou a lógica de compra para consumidores da Geração Z e Millennials em todo o mundo.

No Social Commerce, a experiência de compra é fluida: o usuário vê um vídeo, se interessa pelo produto, clica e finaliza a compra em poucos passos, sem sair do app. No TikTok Shop, essa jornada é transparente para o usuário, enquanto Instagram e Facebook oferecem recursos nativos de loja, vitrines personalizadas e integração direta com plataformas de e-commerce. O YouTube, por sua vez, investe em recursos de live shopping e links integrados nos vídeos, ampliando o potencial de conversão em tempo real.

Impactos no comportamento de compra

A jornada do consumidor tem se tornado cada vez mais curta e emocional: viu, gostou, clicou, comprou. O Social Commerce potencializa a lógica de transformar o produto em conteúdo, em vez de apenas criar conteúdo para vender. O impacto é imediato: 64% dos usuários de internet nos EUA descobrem novas marcas e produtos pelas redes sociais e metade dos consumidores da Geração Z já faz compras diretamente nesses ambientes.

No Social Commerce, o desejo é construído em poucos segundos, muitas vezes por meio de creators que conectam marcas e consumidores de forma autêntica. A recomendação de um influenciador pode ser mais decisiva do que qualquer anúncio tradicional. Isso exige que as marcas sejam criativas, rápidas e estejam preparadas para responder à demanda gerada pelas redes sociais.

Como estruturar sua operação para o Social Commerce

Estar presente nas redes sociais não basta. Mais do que ter alcance, é preciso conquistar relevância. O Social Commerce exige operações integradas, com plataformas de e-commerce preparadas para sincronizar catálogos, estoques e pedidos em tempo real. A “prateleira infinita” só é possível quando há integração eficiente entre os ambientes de venda e o backoffice da operação.

Imagine o impacto negativo de um consumidor que vê um produto viralizando no TikTok, mas não consegue encontrá-lo em estoque. Esse tipo de frustração pode comprometer a reputação da marca e afastar clientes potenciais. Por isso, a omnicanalidade é fundamental: vender a partir das redes sociais exige consistência, eficiência e uma experiência sem rupturas, do clique à entrega.

Plataformas como a Wake Commerce oferecem integração plug and play com as principais redes sociais, gestão centralizada de pedidos e estoques, além de vitrines inteligentes e personalizadas para cada canal. Isso garante que o negócio acompanhe o ritmo acelerado das redes e minimiza riscos de ruptura ou atrasos.

Do conteúdo à operação: um desafio para marcas e varejistas

O Social Commerce acontece em ambientes de alta velocidade, onde a ruptura pode ser fatal. Não basta ter um conteúdo criativo: é preciso orquestrar marketing, tecnologia, logística e atendimento para garantir que a promessa feita no feed se cumpra na experiência de compra.

Por isso, a integração de sistemas é vital para evitar falhas de estoque, atrasos na entrega ou problemas de pós-venda. Além disso, as métricas de sucesso mudaram: não basta medir engajamento, é preciso acompanhar conversão real, ticket médio, recompra e satisfação do cliente no pós-venda. Ferramentas de análise comportamental, como a Wake Experience, permitem entender o consumidor em profundidade e acionar gatilhos de venda personalizados em todos os canais.

Esteja com a Wake no Fórum ECBR 2025

De 29 a 31 de julho, a Wake estará presente no Fórum ECBR 2025 com uma sala de conteúdo ainda maior, trazendo mais de 10 painéis sobre tecnologia para o varejo de moda, beleza, casa e decoração, além de temas como IA, omnicanalidade, regionalização, creator economy e, claro, Social Commerce

Essa será uma oportunidade única para debater com especialistas, conhecer casos reais de sucesso e entender como preparar sua operação para vender mais e melhor nas redes sociais.

Se você quer acompanhar de perto as principais tendências do varejo digital, entender como integrar plataformas, operar com prateleira infinita e transformar conteúdo em vendas, acompanhe a programação da sala de conteúdo da Wake no Fórum ECBR 2025.