Commerce

Fórum ECBR 2024 – Do Brasil à China: como a Wake está conectada às principais tendências do varejo

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Caroline Pirola
Hora Post 3 min de Leitura
Data Post 31 de julho de 2024

A sala de conteúdo da Wake no Fórum E-Commerce Brasil 2024 continua a todo vapor e o painel do momento trouxe as tendências da China e como será possível aplicar algumas delas no varejo brasileiro. A conversa aconteceu a partir de experiências relatadas por Alessandro Gil, VP da Wake, Thaísa Fausto, Diretora Comercial da TCF Consulting, Rodrigo Poço, CTDO da GPA e Thiago Bacchin, CEO da Cadastra.

E se a pergunta é o que a China tem de diferente em relação ao mercado brasileiro, a resposta dada pelos participantes é a forma como eles enxergam o mundo. O business é global e vem desde questões de Governo, cultura e sociedade, se apoiando totalmente em tecnologia e inovação. Segundo eles, o brasileiro precisa ter essa ousadia e trazer mais rápido a inovação. 

Superando barreiras geopolíticas

Há muitas oportunidades para marcas brasileiras irem para a China, até porque o país tem facilitado essa entrada. Então, é preciso trabalhar o mindset empreendedor do brasileiro e aprender com eles a correr atrás dos desafios. Para Thaísa Fausto, as palavras são arrojo e inovação.

O modo de vendas na China é semelhante ao brasileiro, mas eles se planejam para um resultado de médio e longo prazo. Por isso, os participantes destacam que, ao investir em empresas no Brasil, os chineses olharão para o planejamento e todo o sentido desse mercado ao longo de anos, mesmo antes de iniciar a operação brasileira. 

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Inteligência artificial no foco de tudo

Em relação à inteligência artificial no dia a dia dos chineses, eles estão definindo modelos de IA e vendendo como serviço, a exemplo de roteirização de entrega, questões de saúde e outros serviços que trazem maior eficiência para o cotidiano da população.

E se olhar mais a fundo na rotina de cada um, o TikTok é um exemplo: basta baixar por um dia e dar 5 sinais (curtida, compartilhamento, etc.), para ele já te conhecer. Assim como um App de compra, que a partir do primeiro pedido já saberá muito sobre você, o que de fato é superior ao que já usamos aqui no Ocidente, de acordo com os participantes do painel. Em questão de pagamento, a IA ajuda a prevenir fraudes para a loja e para o consumidor. No final de tudo, não há como conversar com os chineses sem ter IA no discurso. 

A omnicanalidade também é uma pauta atrelada a IA e cotidiano da população chinesa. Entregas com prazo de duas horas é a normalidade, assim como operações sem caixa, pagando-se pelo APP, sem uso do dinheiro. A lógica é com uma compra 100% identificada. 

Já em relação ao Live Commerce, apesar de parecido, é muito mais cultural, sem fricções. Um exemplo disso é o Tiktok, que lá é uma plataforma de e-commerce que usa vídeo como instrumento de compra, não como entretenimento, diferente do que conhecemos aqui. 

O comércio brasileiro digital na China

O início sempre gera muitas dúvidas, mas os participantes deixaram muitas dicas: pesquisa de mercado e  entendimento das demandas. Explicando melhor, as plataformas estão carentes de produtos brasileiros e só o fato deles estarem querendo nossos produtos, já aumentam as nossas oportunidades. 

Confira abaixo o vídeo completo do painel

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