Commerce Experience Squid

Negócios digitais no B2B, inteligência artificial e automação no marketplace

Destaques da Wake no Fórum E-commerce Brasil
Pedro Kruger
Hora Post 5 min de Leitura
Data Post 27 de julho de 2023

Ferramentas são criadas diariamente, o complicado é entender a necessidade do cliente. Assim iniciou a primeira palestra do período da tarde (27) na sala de conteúdo Wake Experience, que abordou a complexidade dos negócios B2B no mundo digital. Logo depois, no segundo painel, vimos como trabalhar a inteligência artificial no varejo e a automatização.

Complexidade dos negócios B2B no mundo digital

Esse painel trouxe a necessidade da tecnologia diante de um contexto de humanização em negócios B2B. Segundo Diego Santos, Head de Inovação de Experience da Wake, quanto mais falamos de tecnologia, mais entendemos a necessidade das pessoas porque, no final, o que importa de verdade é o sentimento daqueles que iremos atender. 

Antes de digitalizar uma empresa é preciso entender se o que já está feito atualmente faz sentido em termos de processos, cultura e estratégias, pois a operação é o que precisa moldar a plataforma. Por isso a vantagem de ter soluções personalizadas no dia a dia.

Para Lis, Gerente de Operações da CVCcorp, uma boa plataforma precisa permitir que você esteja na vida desse cliente de forma humanizada “porque o  B2B tem receio de tecnologias engessadas, eles querem e precisam falar com pessoas para entender a necessidade do cliente.  Portanto, a tecnologia de experiência funciona se o cliente B2B entender que há pessoas por trás”. 

No entanto, Flávio Nijs, Diretor-geral de Experience da Wake, complementa que a hiperpersonalização precisa ser pensada com cuidado, pois é preciso ter uma garantia de que no momento que houver uma ruptura no processo, o cliente do B2B tenha segurança. Além disso, ambos os painelistas acreditam que a personalização depende muito mais dos processos internos e das necessidades de cada empresa. 

Inteligência Artificial no varejo

No segundo painel, a temática foi em volta da inteligência artificial no varejo. Diego Santos e Ricardo Rodrigues, Líder de produtos Experience da Wake, e o convidado Luis Fernando, Head of Architecture da AWS, se juntaram ao bate-papo e mostraram que até na inserção da IA, a experiência do cliente não fica de fora. 

Luis Fernando brinca que a missão da Amazon é colocar o cliente como centro da Terra, mas de fato é algo que a empresa sempre demonstra em seus serviços: agilidade e eficiência, afinal o grande foco para trazer experiência é ter recorrência. 

O diferencial está no uso dos dados

O assunto de receber e armazenar dados está em diversos palcos ao longo do fórum ECBR, principalmente quando o foco está na inteligência artificial. Mas o que os especialistas  deste segundo painel disseram, é que o grande diferencial está em como cada empresa usa os dados, como alimentam e quanto são rápidos em trabalhar esses dados

Antes de implementar a IA em seu negócio, pense o que você tem internamente, o que já tem coletado e o que se pode aprender com isso, para então criar campanhas para clientes segmentados e ensinar o algoritmo a facilitar e otimizar os processos.

Automatização da operação do marketplace

Dá para inserir dados no marketplace? Sabemos que uma grande fatia do e-commerce precisa lidar com a logística e a operação de venda, e todo o processo de estratégia pode ser facilitado com uma automação. Um exemplo disso é a utilização de um hub de marketplaces, como o motor de integração da Wake Commerce, o mais robusto do Brasil.

Esse é o tema do último painel, que encerra a participação da Wake no Fórum E-commerce Brasil 2023. O conteúdo foi ministrado por Diego Santos e Adriana Mesquita, Diretora de canais e parcerias da Wake, junto aos convidados Raphael Cordeiro, da Amazon e Henrique Carpin, gerente comercial na Anhanguera Ferramentas. De acordo com os participantes do painel, para escalar o negócio dentro do marketplace é fundamental ter uma ferramenta que vá ajudar na operação.

Porém, independentemente de ter uma gestão única, é necessário entender os canais e como seu portfólio performa individualmente, de acordo com as regiões, as preferências do público em cada canal e as especificidades do seu público. Afinal, é comum que os marketplaces atendam o Brasil inteiro e a logística deve ser pontual.

Os benefícios em contar com a automatização é que ela permite padronizar as operações, independentemente de onde sejam as vendas, podendo seguir um padrão específico com maior produtividade e performance, inclusive de cada canal. De forma mais clara, automação é escala, sendo necessária para atender todos os canais e rentabilizá-los.

O assunto traz à tona novamente a necessidade de humanização, pois ter uma plataforma é importante para o negócio, mas ter um time que crie estratégias e operacionalize a ferramenta é também crucial para colocar a jornada em prática e iniciar a automatização no marketplace.

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