Fórum ECBR 2024 – Inteligência artificial no varejo: possibilidades para o presente e futuro
Estamos vivendo um “boom” da hiper personalização com campanhas de marketing e comunicação direta com o consumidor. No e-commerce, ter uma descrição criada de acordo com o comportamento do usuário, um assistente de compra ou fotos personalizadas, podem fazer toda a diferença.
Com a inteligência artificial no varejo, muitos pontos foram facilitados e quem ganha com isso é o usuário. Vamos saber mais detalhes sobre essa temática com esse texto sobre o painel de inteligência artificial no varejo, que aconteceu no segundo dia da sala de conteúdo da Wake no Fórum E-Commerce Brasil, com Diego Santos, Gerente Executivo de Inovação e Novos Negócios da Wake, Fábio Balancin, Sr. Specialist Solutions Architect de AI/ML da AWS, Ross Saario, CEO da Intelipost, e Guilherme Fuhrken, Gerente da NVIDIA Networking LATAM.
Quais são as tecnologias que estão revolucionando o mercado?
Hoje em dia há ferramentas que geram imagens que personalizam produtos ou o background da foto, para que mostre aquele item de uma melhor forma. No caso de logística, Ross Saario, da Intelipost, contou que a machine learning está “só começando” nesse mercado.
Seguindo o exemplo da Amazon, quanto mais rápido você começa a entregar, mais rápido o consumidor vai querer os produtos e a IA pode trazer uma melhor eficiência logística, com melhor visualização das etapas e experiência do cliente com transparência.
Guilherme Fuhrken, da NVDIA, volta a dar um exemplo de como é possível inovar as técnicas de IA generativa, que abre campo de novas aplicações. “Temos um parceiro que desenvolveu um provador online a partir da foto e você consegue vestir a roupa de forma virtual, aumentando a conversão e o tempo do usuário no site”, explica.
Desafios da machine learning
Ross conta que há dois grandes desafios de logística: o primeiro é a infraestrutura com falta de investimento no Brasil e o outro, que tem muito a beneficiar o brasileiro, são os dados, que são muito necessários para machine learning.
No Brasil, ainda não há muitos dados para criar modelos de logística, para prever com eficácia quando o consumidor vai comprar, baseado no comportamento do consumidor. Nos EUA, a Amazon possui caminhões com produtos específicos de produtos perto de pessoas que costumam consumir esse tipo de item, totalmente baseado em comportamento e com redução de custo de logística e prazo de entrega.
Mas pensamento positivo é o que não falta, pelo menos para Ross. “Estou super otimista com a logística no Brasil, a machine learning vai ajudar a reduzir custos de logística e fazer com que chegue ainda mais perto dos clientes. Temos uma grande oportunidade de usar tecnologia no Brasil para melhorar a experiência de venda”, completou.
Ter dados e saber tratá-los é muito importante. São necessárias análises e fatos para tomar boas decisões que melhorem o SLA, taxa de furto ou desvio de roubo, custo menor e otimização de frete.
Guilherme finaliza o assunto sobre os dados explicando que é importante entender aquilo que faz sentido para seu próprio negócio, afinal, cada vertical tem um histórico de tratar o dado de forma mais avançada que o outro e é preciso entender qual fará você chegar ao seu objetivo. É uma questão de venda, mas também de planejamento.