OMS: a solução que elimina a ruptura de estoque no varejo

Mesmo com as mudanças profundas que o varejo tem tido nos últimos anos, como a acelerada digitalização dos negócios, a ruptura de estoque continua sendo um dos maiores desafios das empresas — seja no Brasil ou no exterior. É um problema com um forte impacto financeiro: em 2024, de acordo com dados da Abrappe, as perdas totais do varejo somaram R$ 36,5 bilhões, o equivalente a 1,51% das vendas totais do setor.
As consequências da ruptura de estoque vão muito além do impacto financeiro direto causado pela ausência de produtos. Um cliente que vai até uma loja e não encontra o produto desejado tem uma possibilidade real de ir a um concorrente físico ou comprar online — e o varejista perdeu a venda e, muitas vezes, o consumidor.
Para começar: o que é ruptura de estoque?
Na linguagem do varejo, uma ruptura de estoque acontece quando uma empresa não tem o produto disponível e, com isso, não consegue atender a um pedido de um cliente. Existem várias razões para que isso aconteça e o problema pode acontecer em qualquer ponto da cadeia de abastecimento:
- o fornecedor pode estar sem a matéria-prima necessária;
- o transporte dos produtos pode ter atrasado e deixado um “buraco” no suprimento dos itens;
- o item pode estar no armazém da loja, mas não ter sido levado a tempo para a gôndola;
- as vendas podem ter superado as expectativas, sem que o fornecedor seja capaz de repor esse estoque.
Seja qual for a causa, no varejo omnichannel a ruptura se torna um problema ainda maior. Afinal de contas, com a integração de canais a disponibilidade do produto passa a impactar todos os canais de venda e prejudica a experiência de compra dos consumidores – tanto na loja física quanto nos meios digitais.
Quais são as principais causas da ruptura?
Existem inúmeras razões para que uma ruptura de estoques aconteça no dia a dia do varejo, mas existem três causas mais frequentes — e exigem diferentes estratégias para que sejam resolvidas:
1. Erros na previsão de estoque
Quando um varejista erra na previsão de estoque, poderá ter mais produtos que o necessário e acabará tendo de fazer promoções para aumentar o giro desses itens, especialmente se estiverem próximos ao vencimento. Outra situação é ter menos estoque que o necessário, o que não tem um impacto financeiro direto na redução das margens do negócio, mas gera perda das vendas que poderiam acontecer se o produto estivesse em estoque.
Sistemas de previsão de demanda são muito importantes para minimizar esses erros, mas a questão da ruptura de estoques é muito delicada: mudanças no clima ou alterações nas tendências de consumo podem ser suficientes para causar problemas nas duas pontas (do excesso e da falta). Uma loja de vestuário que se preparou para um inverno que não veio terá um excesso de itens e, ao mesmo tempo, não contará com itens que teriam demanda.
2. Falhas no estoque
Problemas de inventário são uma causa comum de ruptura no varejo. Um item que é contado duas vezes ao entrar no estoque ou um produto registrado incorretamente no checkout (um sabor, cor ou tamanho diferente, por exemplo) gera divergências que farão o estoque real ser diferente daquele que aparece no sistema da loja (o estoque virtual).
Outra causa comum de ruptura de estoque é o endereçamento errado do produto no Centro de Distribuição, fazendo com que os itens existam no estoque, mas não sejam encontrados quando são necessários.
A expansão do varejo omnichannel trouxe outra causa para as falhas no inventário: a venda de produtos que já não estão em estoque, pois foram vendidos em outro canal. Quando o varejista não consegue atualizar em tempo real a posição de seus estoques em todos os pontos de contato com o cliente, a experiência entregue aos consumidores fica aquém das expectativas.
3. Atrasos nas entregas
As rupturas nem sempre são responsabilidade do varejista, mas as consequências negativas das falhas no relacionamento com o cliente são sentidas por ele. Uma greve dos transportes ou uma demora inesperada na liberação de uma carga importada criam uma ruptura na operação do varejo – e a insatisfação do consumidor não será reduzida por saber a causa do problema.
Por isso, o varejo precisa contar com uma rede de fornecedores que permita superar esses imprevistos, substituindo itens faltantes por outros produtos. Quando isso acontece, o consumidor pode eventualmente não encontrar o item desejado, mas terá à sua disposição uma opção viável.
Descuide da ruptura e perca o cliente
A ruptura de estoques tem um impacto direto sobre o comportamento do consumidor. Um estudo que é referência na literatura de gestão de varejo (Gruen, Corsten e Bharadwaj, 2002) aponta que 32% dos consumidores optavam por buscar o produto em outra loja e 11% desistiam da compra, impactando diretamente a operação do varejo. Além disso, 20% substituíam o produto por um item de outra marca, o que também impacta a indústria de bens de consumo.
Mais recentemente, um estudo da Netstock mostrou que o impacto da ruptura de estoques só se agravou com o passar do tempo: 43% dos consumidores tendem a deixar de procurar um determinado produto caso se deparem mais de duas vezes com sua falta. Quando um item não está disponível, 65% dos consumidores testam um produto concorrente.
Além disso, 82% dos clientes que costumam comprar online já se depararam com rupturas, enquanto nas lojas físicas esse índice foi um pouco menor: 67%. Mas o varejo possui alternativas para minimizar esses momentos.
OMS: o caminho para diminuir a ruptura no varejo
Quanto maior a operação de varejo, mais complexo se torna o negócio. Uma rede com 100 lojas e um e-commerce precisará administrar a posição dos estoques em 101 pontos de contato com o cliente, mais os Centros de Distribuição, além dos itens que estão em trânsito em algum ponto da cadeia de suprimentos.
Como a demanda dos consumidores é diferente em cada loja, é inevitável que os níveis de estoque de um mesmo produto sejam diferentes em cada ponto de venda. Para evitar a ruptura, existem dois caminhos básicos:
- “Força bruta”: garantir um estoque mínimo de cada item, investindo pesadamente na compra de produtos suficientes para todas as lojas e realizando pedidos de reposição frequentes.
- Otimização: garantir que, mesmo que uma determinada loja fique sem o estoque de um determinado item, a rede como um todo possa atender o consumidor e evitar a ruptura.
Esse segundo caminho otimiza os investimentos, pois permite usar o estoque de uma loja que, naquele momento, tem mais unidades do produto desejado. Ao mesmo tempo, reduz os custos logísticos, pois a entrega de um pedido online pode ser feita a partir da loja física mais próxima do consumidor.
Para que o modelo de otimização omnichannel funcione, a estrutura tecnológica precisa estar centrada em um sistema OMS — Omnichannel Management System. O OMS é o “orquestrador” dos pedidos e do estoque da empresa: ao receber um pedido online, o sistema verifica os estoques em tempo real dos pontos de venda e do Centro de Distribuição para definir qual é a melhor opção de entrega, considerando aspectos como custo do frete, margem de operação e urgência do pedido para o cliente.
Os resultados da adoção de uma plataforma como o Wake OMS são claros:
- Redução da ruptura de estoque: o varejista passa a ter a garantia da disponibilidade dos produtos em todos os canais físicos e digitais;
- Melhor experiência para o cliente: o OMS tem um papel transformador na experiência do cliente, pois oferece mais opções de entrega de acordo com a disponibilidade dos produtos e as opções de distribuição (delivery, “clique e retire”);
- Mais controle para o varejista: a gestão em tempo real e a capacidade de modificar os parâmetros de entrega de acordo com o momento e o tipo de produto fazem com que o varejo controle melhor seu negócio e evite erros na gestão dos estoques e na logística.
Esses motivos fazem com que todo varejista precise contar com uma solução OMS que ofereça agilidade, controle e uma experiência de compra excelente. O Wake OMS integra os canais físicos e digitais do seu negócio, aumentando a possibilidade de encantar o cliente, impulsionar as vendas e aumentar a rentabilidade da sua operação.
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