Fórum ECBR 2024 – Retail Media: para onde o varejo está caminhando
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1 de agosto de 2024
O último painel da sala de conteúdo da Wake no Fórum E-Commerce Brasil foi sobre retail media, com participantes especialistas no assunto. Os convidados foram Alessandra Alves, Head of Digital da Camys, Amanda Oliveira, Head Trade Marketing Digital, E-commerce e Retail Media da Hypera Pharma, junto a Alessandro Gil, VP da Wake, Flavio Nijs, Diretor de Experience da Wake.
De início, Alessandra Alves já começou explicando que retail media acontece a partir do momento em que você vende o espaço publicitário no site para que outras marcas possam anunciar. Hoje essa estratégia chega como oportunidade de atuar com parceiros de credibilidade dispostos a ceder o espaço para divulgação de sua marca e, consequentemente, encontrar o cliente no momento em que ele já está pensando em comprar.
E já que falamos de estratégia, a grande sacada está no uso de dados, pois quanto mais ele navegar dentro daquele site, mais dados efetivos sua empresa terá para trabalhar e, assim, agrupar o cliente para entender seu comportamento e depois, o canal em que ele será impactado.
Na prática, é sobre entender o consumidor, integrar informações entre diferentes canais, saber que é o mesmo cliente que compra no on e off, clusterizar ele em audiências, entender quem são os leais, os mais propensos ao desconto ou a comprar no preço cheio e assim trazer mais dados e sofisticação para estratégias cada vez mais eficazes.
Benefícios
O maior deles é ter o conhecimento do consumidor para ter anúncios relevantes para o momento de compra do seu cliente. Se você tem a jornada desde o físico ou online, você consegue mapear e trazer valor a compra dele.
Outro ponto é a metrificação, enxergar o que de fato está acontecendo com o cliente. Com retail media, você consegue dados concretos e verdadeiros, que ajudam a embasar decisões. Além disso, existem diversos mecanismos que ajudam nessa rotina, como a inteligência artificial, por exemplo.
Falando em inteligência artificial
Essa é uma evolução que está acontecendo rapidamente para tornar campanhas mais inteligentes e no final das contas, traz muitos benefícios, porque estamos oferecendo o que o cliente quer comprar na hora certa.
“Dessa forma, temos uma visão de digitalização de toda a jornada. Não adianta ter a informação e estar no escuro o tempo inteiro. É omnicanalidade no comportamento do usuário e é preciso tirar proveito da informação que você já tem”, explica Flavio Nijs, da Wake.
A inteligência artificial vai ajudar na formação de jornadas. Essa interação será cada vez mais automatizada. É sobre entender os momentos e trabalhar isso e, mais importante que ter a inteligência artificial, utilizar as ferramentas certas para trabalhá-la. Com esse canal, é possível fornecer dados para o varejo físico e criar mais mecanismos omnicanal.
“O crescimento do retail media está totalmente ligado à inteligência artificial. Não conseguiríamos trabalhar todos esses dados sem a IA. Para entender o comportamento do usuário e replicar isso, você ganha muita velocidade e recebe o retorno com essa ajuda, além da análise de dados ser simplificada”, afirma Alessandra Alves, da Camys.
Conexão por todos os canais
Amanda Oliveira, da Hypera Pharma, diz que a base do varejo pode nos ajudar nas redes sociais, pois as pessoas estão lá e relembram que precisam comprar coisas em momentos de descontração. “Nesse caso, por que não unir e entender o comportamento do consumidor nesses perfis online também?”, questiona.
E antes de qualquer estratégia, deve-se entender qual é a real intenção por trás. Isso dá insumo para gerar conexão e não só focar em transação. Lembrando que há possibilidade de mixar canais e entender que os resultados podem vir de diversos meios, inclusive do marketing de influência. E cada vez mais o consumidor quer verdade e isso ajuda no processo de experimentação de novos caminhos.
