Fórum ECBR: 2º dia de sala de conteúdo Wake abre com Headless
No último dia do maior evento da América Latina, o Fórum E-commerce Brasil 2023, os conteúdos na sala da Wake continuam a todo vapor. Os temas que abriram o dia 27 foram os benefícios da plataforma Headless, com Rodrigo Berutti, Head de Produtos de Wake e Tiago Girelli, Diretor-geral de Commerce da Wake, junto ao convidado Fernando Beraldi, Head Digital da Polipet.
Já o segundo tema da manhã foi marketing de influência para e-commerce e como o uso de dados pode potencializar as vendas, com os especialistas Rafael Arty, Diretor de negócios e Felipe Oliva, Diretor-geral, ambos de Wake Creators, e se juntaram ao convidado Márcio Apolinário, da Pernambucanas. Leia mais para saber os detalhes abordados nesses painéis.
A plataforma Headless e seus benefícios
Na tradução, headless commerce seria um comércio sem cabeça, mas podemos descrever melhor. Segundo os especialistas, está diretamente envolvida ao omnichannel e garante mais flexibilidade ao negócio e à jornada de consumo, já que facilita os processos e reestrutura a operação.
Com termos um pouco mais técnicos e de forma resumida, o front-end é a parte do site que é visto pelos consumidores, sendo a interface virtual. Já no back-end é o que sustenta isso, com códigos e sistema de gestão interno com atuação dos programadores.
E o que essa explicação tem a ver com o Headless commerce? É que ele consiste em ter uma plataforma que permite instalar e desinstalar os componentes de acordo com a demanda, possibilitando uma melhor experiência ao consumidor.
O segmento de Pet
Fernando Beraldi, da Polipet, trouxe suas experiências com a plataforma Wake, que permite um relacionamento customizável com os clientes através do site e do aplicativo. O bate-papo focou em como o aplicativo trouxe uma maior aproximação com o usuário e boa rentabilidade.
Segundo Fernando, “o aplicativo com base Storefront da Wake foi pensado em conversão, rapidez, sistema de busca detalhado e traduz o slogan da Polipet, que é ‘tem tudo o que precisa na palma da mão'”. O canal atende desde compra de produtos até agendamento de serviços, garantindo uma melhor experiência em toda a jornada.
Ele também reforçou no bate-papo da sala de conteúdo que o objetivo é integrar cada vez mais o online com offline, atendendo à demanda de pessoas que gostam de usar o mobile e preferem ter um autoatendimento nas lojas físicas, a exemplo do self-checkin.
Ao final do papo, ele demonstrou o motivo pelo qual a Polipet ganhou o prêmio de melhor petshop online pela NielsenIQ Ebit Brasil: o excelente atendimento ao cliente, independentemente do canal de compra. Para eles, o omnichannel não é somente um termo, mas uma estratégia que foi criada para que o cliente sinta que está percorrendo os dois caminhos, físico e digital.
Marketing de influência: como começar?
Outro modo de trabalhar a experiência do consumidor que é tanto falada pelos especialistas de e-commerce é usar os influenciadores para recomendação dos produtos, além de ter os dados para avaliar as campanhas, o nicho destinado e quais resultados procurar. Esse é o assunto abordado na segunda palestra com o convidado Márcio Apolinário, da Pernambucanas.
Se o seu e-commerce busca iniciar essa boa prática, deve-se iniciar olhando para a hipótese a ser pensada na campanha. A primeira é saber a aderência da marca no trabalho daquele influenciador: palavras-chave, nicho e segmentações. A segunda é sobre o conteúdo: saber se o resultado esperado será em cliques, nível de engajamento e/ou foco no conteúdo.
Além disso, há uma grande importância em continuar com a recorrência, pois o início é repleto de testes, mas a recorrência está em continuar atuando nessa estratégia para que traga resultados. Por isso, façam testes, entendam os resultados, admitam os erros e melhore o que tiver que melhorar, afinal o erro faz parte da jornada.
Lidar com influencer é olhar para todo o negócio
O influencer não é um vendedor, ele é um recomendador que utiliza os produtos e expõe sua experiência. Uma dica do Diretor de negócios da Wake Creators, Rafael Arty, para que a estratégia funcione melhor, é entender também o período que o conteúdo do influenciador vai para o ar e também entender quanto tempo depois esse conteúdo ainda percorre pelos consumidores. E olhar o antes e o depois para saber qual foi o ganho a partir da campanha.
Quanto aos resultados, pense no que a empresa precisa olhar: alcance, faturamento e conversão? Faça um planejamento diferente para cada etapa do funil e limite de audiência, assim será mais eficaz na tomada de decisão. Não tente focar no site todo, pedindo que o influenciador faça toda a propaganda, pois é preciso focar em nicho e relevância que essa campanha terá sobre as pessoas que desejam recebê-la.
É assim que começa a necessidade dos dados: para ter entendimento do pré e do pós-campanha; como selecionar um criador de conteúdo que tem a mesma audiência que a marca; que possa se comunicar abertamente como ele já faz com seu público; e tenha o match final com seu negócio.
Assim como foi dito pelo Márcio Apolinário, da Pernambucanas, o marketing de influência deve ser trabalhado e visto como ciência pela sua empresa e, assim, tratado com recorrência para que as estratégias sejam criadas, testadas e tragam resultados com o tempo.