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Innovation Pay: estratégias de grandes empresas para contornar os desafios da economia

Caroline Pirola
Hora Post 3 min de Leitura
Data Post 17 de outubro de 2023

Alessandro Gil, VP da Wake, atuou como mediador de um painel instigante durante o Innovation Pay, maior evento de meios de pagamento da América Latina. O tema em discussão foi “Sobrevivência do Varejo: estratégias de grandes empresas para contornar os desafios da economia”. Ao lado dele estavam Daniela Valadão, da Pandora, e Joaquim Dias Garcia Neto, da Pague Menos.

Crescimento e os pagamentos como diferenciais

Daniela, no princípio da conversa, respondeu um questionamento de Alessandro Gil, e trouxe à tona o crescimento contínuo da Pandora e a necessidade disso refletir, também, no ambiente online. Mas, destacou a importância do controle de custos e que isso irá refletir no crescimento sustentável da marca. Uma das metas ambiciosas da Pandora é a duplicação do número de lojas, que deve ocorrer até o meio de 2024.

Já Joaquim, da Pague Menos, enfatizou a busca constante pela eficiência e a priorização do cliente como ponto de partida para criar experiências exclusivas, tornando-se um diferencial notável. Em relação ao uso da tecnologia, Joaquim forneceu um contexto sobre a robustez dos sistemas bancários e sua evolução com o Pix e, mais recente, o Drex. Ele explicou a importância de parcerias ágeis e foco contínuo nas necessidades dos clientes.

Para Daniela, o pagamento deve ser incorporado à experiência do cliente, oferecendo flexibilidade para suavizar o processo de pagamento e tornando-o parte integrante da jornada. Por exemplo, no contexto das vendas online, o PIX emergiu como um elemento relevante para a Pandora, competindo diretamente com o boleto bancário e ampliando a finalização de compra, que por boleto, apresentava muita desistência.

A inteligência artificial no varejo

Joaquim destacou o papel da IA em toda a operação da Pague Menos. O Bot com IA atua como uma “anamnese”, auxiliando na identificação da medicação mais adequada com base nos sintomas relatados pelos clientes – mas ele reforçou que essa inteligência não pode extrapolar, por exemplo, a barreira de um farmacêutico. A retenção de clientes também é uma prioridade, com a IA sendo empregada para compreender os momentos de churn e minimizá-los. Ainda é um plano a ser trabalhado para o futuro, mas que está nos planos da empresa.

Omnicanalidade como um diferencial de negócio

Além das estratégias e insights compartilhados durante o painel, Alessandro Gil, da Wake, trouxe a omnicanalidade para o assunto, como última discussão. Ele fez questão de entender um pouco mais sobre as estratégias de cada empresa nesse sentido.

Joaquim disse que omnicanalidade faz parte do dia a dia da empresa, pois, cada vez mais, é importante entender o desejo do cliente para entregar experiências excepcionais. Ele citou alguns exemplos, como “Clique e retire”, “Ligue e retire”, “Ligue e receba”, entre outros. 

Vale destacar que a omnicanalidade desempenha um papel fundamental na evolução do setor varejista nos últimos anos, e isso foi reforçado nos últimos anos. As farmácias, por exemplo, estão explorando abordagens omnicanais para proporcionar uma experiência de compra mais integrada e conveniente aos clientes. Isso inclui a combinação de serviços online, como pedidos via aplicativos, com a conveniência das lojas físicas, citados também pelo Joaquim. 

Os conselhos finais compartilhados pelos painelistas são claros: seja eficiente em suas operações e, acima de tudo, valorize o relacionamento com o cliente. Essa é a chave para o sucesso nos próximos anos.