SKU: o que é, para que serve e como criar este código de produto

O SKU é um código usado para facilitar a identificação de produtos em empresas do varejo. Ele está relacionado ao controle do estoque, um processo sensível tanto para quem vende na internet quanto nas lojas físicas.

Sabemos que qualquer falha pode levar a problemas que trazem dificuldades ou até comprometem a relação com clientes. E é por isso que existem técnicas que ajudam os empreendedores a organizar seus produtos e melhorar a eficiência do serviço financeiro. 

Com o uso do SKU, é possível identificar produtos com facilidade mesmo em dias bem movimentados.

Leia este texto para conhecer as vantagens do código e aprender como usar essa ferramenta para melhorar a dinâmica de sua loja.

O que é SKU de produto?

SKU de produto é um código para controle de estoque interno formado por letras e números que remetem às características que diferenciam um produto dos demais.

A sigla significa Stock Keeping Unit, ou Unidade de Manutenção de Estoque, em português. Essa classificação é adotada por empresas de varejo para simplificar e agilizar o gerenciamento de seus itens à venda.

O código SKU é formado por letras e números que representam as principais características de cada artigo. Essas informações dependem de qual produto será representado.

Por exemplo, para uma peça de roupa, são levados em conta fatores como o tamanho, a marca e a cor, além de algum detalhe como a estampa ou o formato da gola. Já para um telefone celular, o modelo e o ano de lançamento devem ser considerados.

A ideia é diferenciar o item dos demais, facilitando não só a gestão de estoque mas também a integração com diferentes formas de pagamentos. 

Imagine, por exemplo, uma loja de artigos eletrônicos que vende um celular iPhone 15 Pro Max de 256 GB cor titânio natural.

Nesse caso, o SKU do item poderia ser P5P25TN23, sendo que:

• P: marca (iPhone)
• 5P: modelo (15 Pro Max)
• 25: armazenamento (256GB)
• TN: cor (titânio natural)
• 23: ano (2023).

Como você percebeu, são muitas características resumidas em apenas uma linha. Veja no próximo tópico alguns casos em que essa classificação pode ser bastante útil.

Para que serve o código SKU?

O SKU serve para identificar um produto no estoque de uma loja, ajudando a aumentar a agilidade e reduzir as chances de erros na logística da empresa. Com o código, todos os colaboradores podem encontrar um produto com muito mais facilidade.

Essa técnica de identificação pode ser usada em lojas físicas e virtuais, para acelerar processos e evitar transtornos.

Empresas que usam plataformas de e-commerce, como a da Wake, e sistemas de gestão também podem registrar apenas o SKU no controle de estoque, facilitando o acompanhamento dos dados das vendas.

Para quem vende no marketplace, o código também pode ajudar no posicionamento do seu anúncio em meio à concorrência. Afinal, as principais plataformas priorizam comerciantes que usam o SKU, pois eles fornecem informações mais completas sobre os produtos.

Além disso, o próprio uso do código já mostra uma organização maior por parte da empresa, o que ajuda a evitar problemas nas vendas.

Mas essa é apenas uma das vantagens do uso do SKU, como vamos mostrar no próximo tópico.

Quais os benefícios do código SKU?

Veja agora como o uso do código SKU pode ajudar na gestão de qualquer empresa do varejo.

Menos erros

Lojas que trabalham com vários modelos da mesma marca correm o risco de entregar um item errado para o cliente.

O uso do SKU reduz essa possibilidade, pois é preciso confirmar o código antes de fazer a entrega.

Agilidade

Imagine que, em meio à rotina agitada de uma loja, você precisa pedir para um colaborador retirar do estoque um moletom banco com estampa de urso tamanho M da marca X.

É muito mais rápido passar o código para que a pessoa entenda qual é o item em questão.

Organização do estoque

Ao simplificar os nomes de cada objeto, o uso do código SKU ajuda a organizar os produtos no estoque.

Com o código, fica mais fácil separar áreas ou prateleiras somente para produtos de determinada marca e modelo e criar subdivisões conforme outras características.

Acompanhamento de dados

Os códigos de SKU facilitam a tarefa de listar todos os produtos para analisar quais vendem mais e também aqueles com pouca saída.

Assim, a empresa tem um embasamento para tomar decisões que podem melhorar os resultados.

Como criar SKU para produtos?

A criação do SKU para produtos é um processo simples, mas deve ser feito com cuidado.

Veja a partir de agora as etapas para implementar essa técnica.

1. Escolha caracteres lógicos

Quanto mais fácil for a identificação das características do produto a partir do SKU, melhor será o funcionamento do código.

Por isso, é importante usar a lógica para escolher caracteres que remetem claramente a características do produto.

Para vender roupas, você pode começar com uma ou duas letras do tipo de peça (B para blusa, CL para calça e por aí vai). A primeira letra da cor e da marca também podem ser boas escolhas.

Já para indicar alguma estampa, você terá de criar uma codificação própria, de preferência numérica com dois dígitos.

2. Monte uma sequência

Depois de definir todos os caracteres, basta juntar tudo para montar o seu código SKU.

Vamos dar um exemplo de uma torradeira vermelha de 800W com a voltagem de 220V da marca X.

Os caracteres seriam os seguintes:

• T: produto (torradeira)
• VM: cor (vermelha)
• 8: potência (800W)
• 2: voltagem (220V)
• MX: marca (X).

Juntando os caracteres acima, temos o SKU: TVM82MX.

3. Economize nas letras e números

O código SKU não deve ser muito longo, pois geralmente ele precisa ser digitado.

Por isso, não é necessário citar todas as características do produto. Use apenas os caracteres suficientes para diferenciar um item dos demais.

Por exemplo: se a loja vende apenas torradeiras vermelhas, não há razão para indicar a cor.

4. Evite caracteres especiais

O SKU deve ser formado apenas por letras e números, portanto, o ideal é não usar caracteres especiais (como “/”, “*” e “–”).

Algumas empresas separam as características por traços (-) para facilitar a leitura. Porém, essa prática não é indicada para quem anuncia em marketplaces, pois o traço não é aceito pela maioria das plataformas.

5. Não duplique ou reutilize um código

Cada SKU deve se referir a apenas um item.

Isso vale tanto para produtos que estão à venda como aqueles que já saíram do catálogo, pois o código ainda pode ser usado para análise de dados históricos.

6. Evite letras que se parecem com números

Letras semelhantes a números podem causar confusão na leitura do código.

Por isso, evite o O, que se parece com zero e o I, que pode se parecer tanto com o número 1 quanto com a letra L minúscula.

Como saber o SKU de um produto?

Em uma loja que usa o SKU, é possível saber o código de duas formas:

• De acordo com o local onde o produto está no estoque
• Por meio de uma etiqueta colada no produto.

Para que essa identificação seja possível, o varejista precisa usar o código para organizar os produtos de todos os lotes que chegam ao seu estoque.

Após esse processo, cada item deve ser mantido no local correspondente a seu SKU. Pode ser uma prateleira, um nicho ou uma gôndola, desde que tenha uma etiqueta indicando o código impresso.

A partir dos primeiros caracteres dos produtos, o varejista pode destinar uma parte do estoque para produtos semelhantes. Por exemplo: uma área pode reunir todas as torradeiras, com prateleiras separando por marca, modelo e outras características.

Assim, para saber o SKU do produto, é preciso acessar a parte do estoque correspondente.

Além disso, muitos lojistas colocam uma etiqueta com o SKU no próprio item, facilitando ainda mais esse controle.

Com essas práticas, o uso do SKU pode ajudar bastante na organização e na retirada dos itens vendidos.

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*Conteúdo produzido em parceria com a Vindi, que conta com soluções que automatizam e descomplicam pagamentos de ponta a ponta.