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4 tendências da Creator Economy para 2025

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Matheus Silva
Hora Post 6 min de Leitura
Data Post 9 de dezembro de 2024

Criadores de conteúdo são cada vez mais importantes na comunicação das empresas, e precisam fazer parte do planejamento estratégico. Mais do que influenciar o comportamento dos consumidores, eles são capazes de falar com o público de uma forma considerada mais autêntica e criar proximidade por meio de autenticidade. Nunca o “gente como a gente” foi tão valorizado dentro de campanhas de marketing pelas gerações que estão consumindo conteúdo, e a creator economy mostra-se uma estratégia efetiva para 2025.

No Web Summit Lisboa 2024, maior evento de inovação e tecnologia da Europa, a Creator Economy e seus impactos na sociedade foram amplamente discutidos. Do alcance cultural aos efeitos nos hábitos de compra dos consumidores, o Web Summit deu voz aos mais diversos representantes desse mercado.

Por isso, listamos abaixo 4 pontos objetivos, que o evento mostrou para o mercado brasileiro e mundial sobre as possibilidades da creator economy.

Tendências da Creator Economy em 2025

1. Conteúdo: uma força econômica

Logo na noite de abertura do Web Summit, a intersecção entre cultura e varejo subiu ao palco, em um bate-papo que reuniu Frank Cooper, o CMO da Visa, e o músico Pharrell Williams. Após o reconhecimento de que o comércio não acontece no vácuo (ele é moldado pela cultura, ao mesmo tempo em que a modifica), o papel dos criadores de conteúdo ficou muito claro na hora de fazer essa conexão.

“A criatividade é uma força cultural que vai além de simplesmente fazer algo novo. Trata-se de mostrar o que podemos vir a ser”, afirmou Frank Cooper. Além disso, cada vez mais os creators se tornam uma força econômica – o que abre oportunidades. “Começamos a considerar os criadores de conteúdo como pequenos negócios em nossa rede. Daremos a eles a mesma estrutura de pagamentos e ferramentas de gestão que oferecemos para outros mercados”, disse.

2. Uma dose de ilusão

Ainda que atividades criativas ganhem espaço na economia, continua sendo muito difícil conseguir seu sustento a partir delas. “Não existe uma forma rápida ou fácil de construir uma carreira como Creator”, contou a influenciadora americana Supercar Blondie, especializada na reforma de automóveis antigos.

“No mercado americano, 95% dos creators não conseguem viver apenas com o que ganham como criadores de conteúdo, mas se você estiver muito comprometido, encontrar um nicho, tiver um diferencial e for muito consistente, pode ter alguma chance”, explicou.

Para Pharrell Williams, sua propria história de sucesso traz uma dica importante de como chegar lá: ser um iludido. “Não foi uma jornada responsável. Eu estava cego pelas minhas ilusões e pelo meu amor à música. Segui os meus sonhos. Ter uma boa dose de ilusão ajuda você a se manter focado no que quer fazer e dá força para seguir em frente”, afirmou.

3. Creators são a nova mídia?

Toda mídia se baseia no alcance e na influência junto ao público. Com a ascensão dos criadores de conteúdo, a imprensa tradicional tem seu papel transformado – mas nem tudo se resume ao que é possível medir.

“Não gosto de agir somente com base no que gera cliques ou engajamento. É importante entender a vibe para abrir outras oportunidades de conversa com o público”, disse Lucy Blakiston, cofundadora e CEO do site Shit You Should Care About.

Os criadores de conteúdo precisam, cada vez mais, pensar na distribuição do seu conteúdo – uma vez que a monetização depende diretamente disso. E as redes sociais não são o único caminho possível. “O e-mail continua sendo uma boa ferramenta para contatar o público, pois você sabe com quem está falando e pode ter um feedback imediato”, comentou Janice Min, CEO da The Ankler.

O Substack é um grande exemplo dessa tendência – e um canal usado tanto por Lucy quanto por Janice. “Ficou para trás o tempo em que as pessoas podiam ser especialistas em uma parte do processo de comunicação. Hoje em dia, os creators precisam dominar do início ao fim, controlar o que dizem e conhecer muito bem seu público. Isso é essencial para o sucesso”, acrescentou Janice.

4. Conteúdo bom é focado no público

Uma questão essencial na creator economy é: o que é um bom conteúdo? Várias respostas são possíveis, mas a mais básica e fundamental diz simplesmente “bom conteúdo tem foco no cliente, impacta o público positivamente”.

“Um bom conteúdo depende de entender o que os usuários vão querer em cada plataforma e entregar isso para eles”, disse Supercar Blondie. É isso que permitiu a ela começar sua carreira apenas com seu marido – e hoje contar com uma equipe de mais de 70 pessoas produzindo conteúdo em sua empresa.

Já a cantora e YouTuber Loren Gray continua tendo uma marca pessoal. “Minha marca sou eu e muitas vezes sou um desastre. Mas essa transparência de errar e nem sempre estar nos meus melhores dias traz conexão com as pessoas, pois todos somos assim”, comentou.

Mas, mesmo quando a criação de conteúdo é extremamente pessoal, como no caso de Loren Gray, é preciso adotar o olhar do seguidor/fã. “Tenho que, de tempos em tempos, olhar para minha vida de uma perspectiva diferente – a perspectiva de quem está me assistindo. E isso é muito bom, porque permite enxergar outras coisas”, disse Loren.

Estratégia de conteúdo com creator economy

Desenvolver relacionamentos com os consumidores a partir de criadores de conteúdo é uma estratégia importante para o sucesso de sua marca. Com a Wake Creators, as empresas contam com uma plataforma robusta e integrada para selecionar os melhores influenciadores, desenvolver ações eficientes e aproximar sua marca do público com comunicações humanizadas.

Amplie seu alcance e potencialize conexões a partir de dados reais de comportamento dos consumidores. A Wake Creators é a maior plataforma de influenciadores da América Latina e a única com integração via APIs às principais redes sociais.

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