Commerce

OMS: a solução que elimina a ruptura de estoque no varejo

Luana Serabion
Hora Post 7 min de Leitura
Data Post 27 de dezembro de 2023

Muita coisa mudou no varejo nos últimos anos, mas a ruptura de estoque continua sendo um dos maiores desafios das empresas — no Brasil e em todo o mundo. É um problema com um forte impacto financeiro: em 2018, um estudo do IHL Group estimava as perdas totais do varejo com rupturas em quase US$ 1 trilhão — e com o impacto da pandemia sobre a cadeia de abastecimento, os números só aumentaram.

Mas as consequências da ruptura vão muito além do impacto financeiro direto. Afinal de contas, um cliente que vai até uma loja e não encontra o produto desejado tem uma possibilidade real de ir a um concorrente físico ou comprar online — e o varejista perdeu a venda e, muitas vezes, esse consumidor.

A boa notícia é que a evolução tecnológica tem trazido soluções para a ruptura. E é sobre isso que vamos falar agora.

Para começar, o que é ruptura de estoque?

Na linguagem do varejo, uma ruptura acontece quando uma empresa não tem o produto em estoque e, com isso, não consegue atender a um pedido de um cliente. Existem várias razões para a ruptura e o problema pode acontecer em qualquer ponto da cadeia de abastecimento: o fornecedor pode estar sem a matéria-prima necessária, o transporte dos produtos pode ter atrasado e deixado um “buraco” no suprimento dos itens, o item pode estar no armazém da loja mas não ter sido levado a tempo para a gôndola, ou as vendas podem ter superado as expectativas.

Seja qual for a causa, no varejo omnichannel a ruptura é um problema ainda maior. Afinal de contas, a disponibilidade do produto é impactada em todos os canais de venda e prejudica a experiência de compra de consumidores tanto na loja física quanto nos meios digitais.

As principais causas de ruptura

Existem inúmeras razões para que uma ruptura venha a acontecer no dia a dia da operação do varejo, mas três causas são mais frequentes — e exigem diferentes estratégias para serem resolvidas:

1. Erros na previsão de estoque

Quando um varejista erra na previsão de estoque, terá produtos a mais (e acabará precisando fazer promoções para se livrar desses itens, especialmente se estiverem próximos ao vencimento) ou a menos. Errar para menos não tem um impacto financeiro direto na redução das margens do negócio, mas provoca a perda de vendas que poderiam acontecer se o produto estivesse em estoque.

Sistemas de previsão de demanda são muito importantes para minimizar esses erros, mas não se iluda: mudanças no clima ou alterações nas tendências de consumo podem ser suficientes para causar rupturas. Uma loja de vestuário que se preparou para um inverno que não veio tem excesso de itens que não vão sair — e ausência de produtos que teriam demanda.

2. Falhas no inventário

Problemas no inventário das lojas são uma causa comum de ruptura. Um item contado duas vezes ao entrar no estoque, ou um produto registrado incorretamente no checkout, geram divergências que farão o estoque real ficar diferente daquele que aparece no sistema da loja. Outra causa comum de erros é o endereçamento errado do produto no Centro de Distribuição, fazendo com que os itens não sejam encontrados quando são necessários.

Com o crescimento do varejo omnichannel, outra causa de falhas no inventário passou a ocorrer: a venda de produtos que já não estão em estoque, pois foram vendidos em outro canal. Varejistas que não atualizam em tempo real a posição de seus estoques em todos os pontos de contato com o cliente acabam enfrentando essa situação e entregando experiências de compra ruins para os consumidores.

3. Atrasos nas entregas

As rupturas nem sempre são responsabilidade do varejista — mas ele acaba arcando com as consequências negativas no relacionamento com o cliente. Uma greve dos transportes ou uma demora inesperada na liberação de uma carga importada criam uma ruptura em toda a operação do varejista.

Nesse caso, o melhor caminho para o varejista é contar com uma rede de fornecedores que permita superar esses imprevistos, substituindo os itens faltantes por outros produtos. O consumidor poderá não encontrar o item desejado, mas terá à disposição uma opção viável.

Descuide da ruptura e perca o cliente

A ruptura tem um impacto direto sobre o comportamento do consumidor. De acordo com um estudo da Netstock, 43% dos consumidores tendem a deixar de procurar um determinado produto caso se deparem mais de duas vezes com sua falta. Quando um item não está disponível, 65% dos consumidores testam um produto concorrente.

Além disso, 82% dos clientes que costumam comprar online já se depararam com rupturas, enquanto nas lojas físicas esse índice foi um pouco melhor: 67%. Dito de outra forma, dois em cada três consumidores que vão a uma loja têm o desprazer de não encontrar o produto desejado.

Mas o varejo possui alternativas para minimizar esses momentos.

OMS: o caminho para diminuir a ruptura no varejo

Quanto maior a operação de varejo, maior a complexidade do negócio. Uma rede com 100 lojas e um e-commerce precisará administrar a posição dos estoques nesses 101 pontos de contato com o cliente, mais os Centros de Distribuição, além dos itens que estão em trânsito em algum ponto da cadeia de suprimentos.

Como a demanda dos consumidores é diferente em cada loja, é inevitável que os níveis de estoque de um mesmo produto sejam diferentes em cada ponto de venda. Para evitar a ruptura, existem dois caminhos básicos:

  • “Força bruta”: garantir um estoque mínimo de cada item, investindo pesadamente na compra de produtos suficientes para todas as lojas e realizando pedidos de reposição frequentes.
  • Otimização: garantir que, mesmo que uma determinada loja fique sem o estoque de um determinado item, a rede como um todo possa atender o consumidor.

Esse segundo caminho otimiza os estoques, pois permite usar o inventário de uma loja que, naquele momento, tem mais unidades do produto desejado. Ao mesmo tempo, reduz os custos logísticos, pois a entrega de um pedido online pode ser feita a partir da loja física mais próxima do consumidor.

Para que o modelo de otimização omnichannel funcione, a estrutura tecnológica precisa estar centrada em um OMS — Omnichannel Management System. O OMS é o “orquestrador” dos pedidos e do estoque da empresa: ao receber um pedido online, o sistema verifica os estoques em tempo real dos pontos de venda e do Centro de Distribuição para definir qual é a melhor opção de entrega, considerando aspectos como custo de frente, margem de operação e urgência do pedido para o cliente.

Os resultados da adoção de uma plataforma como o Wake OMS são claros:

Redução da ruptura

O varejista passa a ter a garantia da disponibilidade do estoque de produtos em todos os canais físicos e digitais.

Melhor experiência para o cliente

Um sistema OMS oferece mais opções de entrega de acordo com a disponibilidade dos produtos e as opções de fulfillment (delivery, “clique e retire”), fazendo com que a experiência do cliente seja sempre a mais agradável possível.

Mais controle para o varejista

A gestão em tempo real e a capacidade de modificar os parâmetros de entrega de acordo com o momento e o tipo de produto fazem com que o varejo controle melhor seu negócio e evite erros na gestão dos estoques e na logística.

Por esses motivos, todo varejista precisa contar com uma solução OMS que ofereça agilidade, controle e uma experiência de compra excelente. O Wake OMS integra os canais físicos e digitais do seu negócio, para encantar seu cliente, impulsionar suas vendas e aumentar a rentabilidade da sua operação.

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