Wake Summit 2024 – A revolução do Marketing de Influência: Creators, Inteligência Artificial
As marcas sempre usaram a imagem de influenciadores para suas campanhas, o que mudou é que antes tinham mais super famosos da TV e hoje usam um super famoso do universo digital. Nesse painel do Wake Summit, Julia Affonseca, Diretora de Negócios e Operações da Wake Creators, mostra a revolução do marketing de influência e como as marcas conseguem atingir sua audiência com a ajuda de creators.
O diferencial está no Influenciador saber trabalhar em várias plataformas, saber criar um conteúdo que se comunica bem em diferentes plataformas e que acompanham o movimento das pessoas da internet e consequentemente, dos consumidores. “A mudança do perfil do consumidor implica que é mais provável que as pessoas confiem no influenciadores que ele ama e do que diretamente na marca”, explica Julia Affonseca.
E os dados mostram que 73% dos espectadores do Youtube confiam mais nos influenciadores do que nas grandes celebridades e 39% dos consumidores indicam que estão assistindo mais conteúdo produzido por influencers do que pelas marcas.
Isso acontece porque os creators ajudam os consumidores a encontrar produtos, oferecem avaliações honestas, conteúdo autêntico e credibilidade, fazendo com que as pessoas se sintam mais próximas, sendo parte da construção da narrativa.
Decisões de compra mais rápidas e confiantes
Se aproximar da audiência do influenciador é muito importante. Não é sobre o creator gerar comunicação para marca, mas é sobre fazer um formato tão engajado que move a audiência a tomar uma decisão.
Os criadores têm um relacionamento autêntico com as comunidades que as marcas desejam alcançar. Nesse caso, os consumidores podem virar fãs, formando uma comunidade em torno de um tema. E mesmo que a marca possa e deva fornecer um briefing para essa campanha, eles precisam permitir que se crie um conteúdo autêntico. “É é preciso dar liberdade criativa para que eles produzam conteúdo para uma comunidade de super engajados”, afirma Julia.
Um outro detalhe é que antes se pensava que tinham que conectar com essa audiência no horário de pico, mas agora a audiência está disponível 24/7 e o Brasil é o segundo país do mundo com maior consumo de rede social por aparelho de celular.
E nisso, entramos no Social Commerce, a versão moderna e interativa de um canal de compras em casa, onde potenciais compradores podem ter uma experiência imersiva e descobrir produtos por meio de sessões interativas com influenciadores em quem confiam
A China é um grande exemplo de usar as lives para vender diversos produtos por segundos. Aqui no Brasil, temos a Virgínia como grande sucesso nesse meio, além da Boca Rosa e esse é um ótimo caminho para as marcas seguirem, afinal, esse método já acontece desde os anos 90, quando havia canais de joias na televisão e hoje o Social Commerce é uma versão mais moderna e interativa desse tipo de consumo
O mercado de Social Commerce representou 992 bilhões de dolares em 2022 e previsão é de 2,9 trilhões até 2026 e quem está protagonizando esse mercado são os influencers. Os dados apontam que +25% dos usuários de redes sociais fizeram compra após interagirem com marcas e creators em plataforma de social gartner.
Além disso, 85% dos executivos afirmam que os dados sociais serão uma fonte primária de inteligência de negócios para sua empresa no futuro e 8 em cada 10 já esperam vender produtos e serviços por meio de Social Commerce nos próximos 3 anos.
Influenciadores e os segmentos
As marcas antes vinham com grandes nomes de celebridades e tinham de escolher aqueles que repercurtiam em grandes canais televisivos. Hoje, vemos que os influenciadores focam em nichos, por exemplo, pele madura aos 40 anos, o que começou a gerar mais impacto e expansão do número de seguidores. Nesse caso, há um encontro de comunidade que precisava da autenticidade que só aquele creator podia dar.
Esse é o poder e potencial dos mezzo, micro e nano influenciadores. Eles são grandes consumidores das marcas, têm audiência mais próxima e com isso, maior confiança, engajamento e impacto das marcas. Como prova disso, Julia Affonseca trouxe um case de comparação de engajamento e alcance efetivo de mezzo e celebridade. No caso, o alcance efetivo foi 2,7% no mezzo e 0,6% com celebridades.
A revolução da Inteligência Artificial no cenário de marketing de influência
A revolução da IA está mudando o cenário de vídeos curtos, dando aos creators e às marcas o poder de impactar sua audiência. 76% das agências de marketing já usavam inteligência artificial para alguma parte do processo e 52% dos influenciadores também. O segredo está em usar a IA para construir uma comunidade, não apenas conteúdo, e assim obter tempo para usar a criatividade.
Outros dados mostram que os influenciadores estão no caminho certo, afinal mais de 50% dos influenciadores usam IA para trabalho mais ágil e eficiente, 46% para entender melhor a audiência e criar conteúdos que impactem e 34,2% para evitar tarefas repetitivas.
E aqui na Wake não seria diferente, veja como marcas e creators da wake estão usando IA:
- agilidade e eficiência no casting (país com mais de 1mi de influenciadores)
- otimização de campanha baseada em dados
- Assertividade na avaliação do conteúdo
Aqui, a Wake Creators utiliza 35 critérios aplicados à IA para fazer curadoria de vídeos e análise de conteúdo, com uma plataforma de mais de 260mil influencers cadastrados, tendo a categorização deles feita com Inteligência Artificial, ou seja, análise de perfis similares, identificação e recomendação de perfis que compartilham semelhanças significativas com o influenciador que você está analisando.