A Geração Z já chegou fazendo barulho e movimentando o mercado de trabalho, o modo de consumo, as tendências, o varejo e, principalmente, os e-commerces.
Embora não haja um consenso entre os especialistas, a Gen Z normalmente é definida pelos nascidos entre 1995 e 2010; logo, eles já nasceram imersos na globalização e hiper conectados.
Com isso, essa geração é diferente de todas as outras que vieram antes e, por isso, estão mudando os rumos do que conhecíamos sobre consumo, varejo, tendências e até hábitos e preferências.
Quer entender melhor o perfil geração Z, a relação com o marketing de influência e o que geração Z gosta de comprar? Então vamos juntos!
Para darmos início a essa conversa, precisamos partir de um lugar inabitado: esqueça o que você conhece sobre gerações para então descobrir e conseguir assimilar o perfil geração Z.
O primeiro ponto é uma comparação entre universos mesmo, você consegue comparar os anos 80 aos anos 2000? Muita coisa mudou, né? Coisas que antes eram inimagináveis, como um streaming de séries e música, e-commerces, casas inteligentes, entre tantas outras coisas, hoje são mais do que normais — e isso também se reflete nessa geração.
A Gen Z é nativa digital, eles já nasceram conectados e são super antenados em tecnologia, globalização, problemas sociais e causas ambientais.
Na mídia e na internet, conseguimos ver esses perfis e sinceramente, às vezes, as gerações anteriores têm muitas dificuldades de entender o tanto de coisa que acontece por minuto, pergunte a alguém que não trabalha com internet: quem é Luiza Sonza? Por que jovens youtubers fazem tanto sucesso e o TikTok é tão famoso?
E um clássico: qual é a idade da pessoa que te ensinou a mexer nas redes sociais / aplicativos online?
A hiper conectividade está no DNA dessa geração, assim como outras características de consumo que você conhece agora.
A primeira coisa que precisamos entender sobre o perfil geração Z é a questão da globalização e da natividade digital.
Eles têm uma grande vantagem em relação a outras gerações: não precisaram migrar do analógico para o digital, eles já nasceram nessa era.
Logo, eles têm pressa, consomem conteúdos dinâmicos, utilizam as próprias redes sociais para fazer suas buscas — o que também reflete alguns hábitos: a Gen Z confere as mídias sociais até 100x por dia, levam muito em consideração a opinião de influenciadores digitais e quase todos têm um smartphone.
Além disso, a geração Z é pragmática e preocupada com a qualidade de vida! Ela consome o que quer, quando quer e como quer — vide a popularidade dos aplicativos de streaming nos últimos anos.
Esse 'consumo autêntico' atribuído a esse perfil tem total relação com essas características que citamos e precisa ser considerado pelas empresas que querem continuar existindo nos próximos anos — onde, cada vez mais, essa geração (e as próximas que serão ainda mais tecnológicas) vão dominar e ditar as tendências.
Hoje, a população entre 18 e 24 anos representa cerca de 30% dos brasileiros, são cerca de 23 milhões de jovens.
E, naturalmente, o perfil geração Z impacta os novos hábitos de consumo no varejo e, principalmente, nos e-commerces, já que eles estão sempre conectados.
Outro ponto importante para considerar é que como eles já estão adentrando no mercado de trabalho, também começarão a dominar o poder de compra.
Por isso, é importante considerar algumas características dessa geração para adequar a sua loja virtual:
E aí, você conhecia esse perfil? O seu negócio está preparado para fazer marketing para geração Z? Vem com a gente que vamos te ajudar a dar o início nessa nova era.
Se você respondeu não à nossa última pergunta, é hora de arregaçar as mangas e descobrir como fazer marketing para a geração Z, o que eles consomem e quais as melhores estratégias para conversar com esse público. Vamos lá!
A geração Z é a que passa mais tempo conectada às redes sociais — 41% dos entrevistados desse grupo afirmaram ficar de 4 a 9 horas conectados e 8% disseram dedicar mais de 12h do seu dia a essas plataformas.
Além de navegar pelas suas redes favoritas, Instagram e YouTube, eles também as utilizam como ferramenta de busca, então está mais do que na hora de investir nas plataformas do seu negócio, concorda?
Utilize-as com frequência, invista em conteúdos dinâmicos, gere conversas, aposte em social selling e aprofunde-se em SMO (social media optimization) — que é uma espécie de SEO focado em redes sociais — lembra que as redes sociais também se tornaram mecanismos de buscas? Aproveite a tendência para ser encontrado através da sua relevância e das melhores estratégicas.
Eles são nativos digitais, lembra? Aqueles conteúdos que têm cara de publi e são 100% institucionais são 'cringe' para esse público - você conhece esse termo?
Nesse ponto, conteúdos dinâmicos, interativos e vídeos têm mais chance de performar.
Aposte em estratégias de social listening para entender o que o público está falando e alinhe a estratégia de UGC (conteúdo gerado pelo próprio consumidor) para conversar sobre os temas em alta de maneira natural e próxima.
O marketing de influência é uma estratégia em constante ascensão e que, realmente, conversa com o perfil geração Z.
Como vimos anteriormente, eles confiam mais em influenciadores digitais do que nas próprias marcas e realmente acompanham o que os criadores de conteúdo, para se ter ideia: 76% seguem um influenciador e 45% seguem mais de 10 influencers nas redes sociais.
Apesar do poder do marketing de influência, é importante ter em mente que uma #publi não é suficiente para ganhar a atenção e a confiança desse público, é preciso ser autêntico, gerar identificação e se alinhar aos propósitos da marca e dos usuários para ser relevante.
Lembra que o perfil geração z é pragmático? Além disso, eles prezam por propósito e experiência é a palavra de ordem.
De acordo com uma pesquisa divulgada no site Consumidor Moderno, as prioridades desse grupo em relação à Customer Experience giram em torno de 40% a marca ser amigável, 30% ter facilidade de pagamento e 27% a facilidade de navegação.
Essa também é a geração menos satisfeita com a experiência de cliente atual, por isso, separamos algumas dicas para te ajudar a otimizar essa jornada.
Lembra que mencionamos que eles estão dispostos a pagar mais por produtos direcionados e tratamento personalizado? A experiência do cliente também passa pela personalização, por isso, invista em contato próximo, eficiente e assertivo para conquistar esse consumidor.
As informações que você disponibiliza são claras e fáceis de serem achadas? O design do seu site é intuitivo? Lembre-se que a gen z é nativa digital e tem pressa, então tudo que ela busca precisa estar a mão, antes que ela perca a atenção e desista da sua loja.
A navegabilidade também é um ponto fundamental para o seu e-commerce. Essa geração utiliza as redes sociais para (quase) tudo, desde busca até reviews, então se ela entrou no seu site, é preciso que ele carregue rapidamente e por completo.
Não perca os consumidores da geração Z por conta da velocidade de carregamento da sua loja virtual.
Mais uma característica atribuída à natividade digital e a pressa, quantas etapas são necessárias para realizar uma compra e fazer o check-out no seu e-commerce? Observe, siga as boas práticas de mercado e invista em novas técnicas, como o storefront.
O principal desafio de fazer marketing para a geração Z é compreender esse novo perfil e se adequar às novas necessidades.
Mas também existem oportunidades muito relevantes, como uma flexibilidade maior para agradá-los: eles dão às empresas 2,6 chances para se redimir após uma experiência negativa, enquanto os baby boomers, dão apenas 1,1 — essa tolerância pode ajudar marcas que ainda estão se adaptando aos novos consumidores, por exemplo.
Outra oportunidade vem dos reviews: 55% da gen Z afirmam que os reviews são muito importantes para a tomada de decisão — logo, é possível conquistá-los contando (quase) que só com a opinião do seu público, já pensou?
Basicamente, os desafios e as oportunidades são provenientes dos mesmos atributos: navegabilidade, experiência de consumo, propósito, tecnologia, integração, agilidade, tudo que com uma ferramenta especializada você consegue oferecer.
Uma audiência exigente precisa de um serviço e, principalmente, uma experiência à altura.
E você sabe, quando o assunto é experiência, ninguém melhor que a Wake para oferecer a melhor aos seus clientes: WhatsApp comportamental, CDP, inteligência de dados e soluções estratégicas para falar com o usuário certo, na hora certa, com a mensagem e no canal certo.
Quer saber mais sobre como atender os hábitos de consumo da geração Z? Fale com nossos especialistas.
Com mais de 100 anos de realização, o NRF Retail’s Big Show é o maior evento de varejo do mundo e ocorre anualmente em Nova Iorque, na primeira quinzena de Janeiro! Em 2023, foram mais de 170 sessões, 450 palestrantes e mais de 1000 expositores, que estavam focados em trazer as principais tendências para o setor varejista. Segundo a própria organização, o NRF sempre se manteve presente para unir, guiar e prover ideias disruptivas para a indústria varejista.
Na última edição, as lideranças das marcas mais consagradas mostraram que as estratégias omnichannel são a chave para aumentar a retenção e a fidelidade dos clientes. Se você está onde o cliente está, não há crise econômica, pandemia ou qualquer outra tribulação que possa impedi-lo de comprar da sua marca.
Jeff Gennette, presidente da Macy’s, trouxe uma palestra rica sobre cultura, diversidade e engajamento de pessoas dentro da corporação. Jeff usou dois pilares para falar destas transformações da Macy’s: demand forecasting, que é entender que a demanda mudou demais e se tornou algo além do operacional, mas sim, do transformacional. Também falou sobre allocation science, que consiste em entender e achar melhor o público com o novo comportamento. Com isso, fica claro que o aprendizado final é de que o cliente é o verdadeiro rei, mas seus funcionários merecem o mesmo cuidado e atenção. Varejistas que priorizam a experiência do cliente interno crescem muito mais!
Além dele, Page Thomas, CEO e Presidente da SAKS, falou muito sobre o foco no cliente, seja para personalização, fidelização ou conhecimento por meio dos dados. Na visão dela, tirar, cada vez mais, os pontos de fricção de uma jornada de compra vai ajudar para que o processo possa ser multicanal e voltado à experiência. A executiva disse que a Saks investiu cerca de US$ 200 milhões em tecnologia para que esses processos, tanto no físico quanto no digital, pudessem atrair mais o público.
Por fim, a NRF 2023 mostrou que a automatização dos principais processos de varejo é essencial para satisfazer a necessidade de proximidade e intimidade dos clientes. Então, investir em uma plataforma unificada de integração de dados e automação de fluxos de trabalho pode trazer os resultados que você tanto procura.
Para a edição de 2024, a organização está focando em três pilares: Conexões, Inspirações e Experiências. A ideia principal do Big Show é reunir as principais personalidades para abordar temas críticos, com o intuito de fornecer novos insights e perspectivas para ajudar a fazer escolhas ousadas no próximo ano.
No próximo ano, NRF Retail’s Big Show também contará com algumas novidades como a Zona de Inovação em Foodservice com ativações interativas para mostrar como a tecnologia está transformando a experiência no foodservice, além de seis áreas colaborativas especializadas apresentando as inovações necessárias para oferecer uma experiência futurista e centrada no cliente para restaurantes e alimentação no varejo.
Outra novidade é o NRF Supply Chain 360 Summit, com oito sessões sobre os desafios mais complicados da cadeia de suprimentos no varejo lideradas por especialistas do setor. Essa imersão oferece a oportunidade de se conectar com profissionais da cadeia de suprimentos que enfrentam os mesmos desafios que você!
Além disso, eles também comentam que será a oportunidade perfeita para estabelecer os relacionamentos que mais importam – desde varejistas até fornecedores e especialistas do setor.
Entre os principais nomes confirmados estão:
A comitiva Goakira Omnibiz conta com o apoio da WAKE e levará, assim como em 2023, uma delegação de empresários brasileiros para essa imersão que, além da visita a NRF Expo, também contará com:
Tudo isso com equipe de apoio 24h e um cronograma útil, moderno e sem frescuras, pensando em opções objetivas e que cabem no bolso.
Veja os depoimentos de quem participou dessa experiência:
Em 2024, a comitiva Goakira Omnibiz contará com o apoio da Wake para te levar para esse evento inesquecível com U$ 500 de desconto!
Anote na agenda: entre os dias 11 e 20 de janeiro de 2024 em Nova York, você terá a chance de conhecer a NRF Expo, realizar visitas técnicas, fazer relacionamento e networking com os principais varejistas do Brasil e do mundo e participar de um evento exclusivo na Columbia University. Clique aqui e saiba como!
As vagas são limitadas e estão quase no fim, então não perca essa oportunidade! O futuro do seu negócio começa na NRF.
Você já deve ter se deparado por aí com alguma marca que é venerada no digital, que tem defensores espontâneos e faz parte de um amor que transcende a tela, né? Essa é a força da comunidade online.
Esse círculo de influência sólido construído entre marcas e consumidores fortalece a imagem da marca, proporciona lealdade ao negócio e torna as recomendações orgânicas.
Por exemplo: Se você pedir a um usuário Apple para te indicar um celular, com certeza ele vai indicar a famosa maçã, listar os inúmeros benefícios que ele enxerga e usar termos como "inigualável", "viciante", entre outros.
É verdade que a Apple é a empresa mais valiosa do mundo, mas ela não seria se não tivesse construído uma grande comunidade de apaixonados.
Quer ver mais? Entenda melhor sobre as comunidades online e como você pode usar a estratégia em seu negócio agora.
O termo comunidade, como já conhecemos, se refere a um grupo de pessoas que partilham de algo — seja um espaço geográfico, uma necessidade ou uma preferência.
As comunidades, ou tribos, como chama, Seth Godin, são responsáveis por grandes feitos já que elas possuem diferentes pessoas envolvidas e que têm interesses em comum.
Quando falamos do digital, as comunidades virtuais também têm esse poder: elas influenciam outros grupos, recomendam, defendem, dão feedbacks, engajam e fortalecem a imagem da marca no ambiente on e offline, além de ter um alto grau de fidelidade.
Aliás, não é de hoje que vemos o poder das comunidades online. Quem lembra dos famosos fóruns públicos online e as comunidades do Orkut já sabe que desde lá vemos a força desses grupos e sabemos que podem ir ainda mais longe.
Com essa ascensão e fortalecimento constante, as comunidades online deixaram de ser apenas um grupo com interesses em comum e se tornaram alvo de uma poderosa estratégia para os publicitários: o marketing de comunidade.
Assim, as marcas também são responsáveis por criar grupos e unir ali pessoas com preferências similares, o que proporciona um acompanhamento próximo, feedbacks constantes e maior conhecimento do público-alvo.
Existem algumas dicas essenciais se você quer investir no marketing de comunidade e começar a criar suas comunidades virtuais. Vamos conhecê-las?
O primeiro passo é entender quais são os tipos de comunidade virtuais que, hoje, são divididos em 2 grupos:
Agora que você já conhece os tipos de comunidade virtual, confira as principais dicas para criar a sua e investir no marketing de comunidade.
Definitivamente, não dá para criar uma comunidade sem conhecer o seu público.
Você sabia que 72% dos consumidores esperam ser reconhecidos pelas marcas que compram? Considerando essa alta porcentagem, como você vai oferecer essa experiência ao seu cliente?
Entender profundamente o seu público é o que fará com que você consiga uni-los em uma comunidade, dispare as comunicações certas, personalize os contatos e tenha um alto nível de engajamento, além de proporcionar uma experiência customizada e otimizada.
Qual é o grande objetivo para unir os seus consumidores em uma comunidade online?
Se você pensou em fazer deste fórum uma grande vitrine para os seus produtos, é melhor repensar.
Aqui, novamente, ressaltamos a importância de conhecer o público, o que os seus clientes esperam dessa comunidade? Quais assuntos relacionados, semelhantes e complementares aos seus produtos ou serviços podem agregar nessa experiência?
É fundamental definir esses objetivos e também quais são os indicadores de sucesso que você avaliará antes de criar as comunidades virtuais.
Junto aos objetivos, você definirá também os principais temas a serem tratados e é aí que o marketing de conteúdo entra em cena.
A estratégia permite que você conte histórias mais envolventes, atrativas e consistentes com o famoso storytelling, além de permitir que você "divida" os conteúdos de acordo com a fase do funil ou momento de compra que o usuário está.
Esses são os passos fundamentais para iniciar a sua estratégia de marketing de comunidade. Feito isso, siga os primeiros passos:
Uma comunidade engajada traz mais do que consumidores fiéis a uma marca, ela expande o círculo de influência orgânico, o que traz benefícios valiosos para as empresas.
Mas, como dissemos, para expandir esse círculo de influência, é preciso conhecer profundamente o seu público, avaliar os resultados das suas ações anteriores e entender quais serão os indicadores de engajamento que você acompanhará.
Analisando essas informações, você entenderá o que faz mais sentido para o seu público, o que ele espera de você e como atingi-lo de forma cada vez mais assertiva.
Os usuários querem ter suas expectativas superadas com uma experiência ímpar, personalização e acolhimento e, criando uma estratégia consistente de marketing de comunidade, você conseguirá atingir esses pontos e criar uma base leal, ganhar autoridade, credibilidade e, claro, aumentar sua influência orgânica.
Nós já mencionamos o marketing de conteúdo aqui, lembra? Alinhar as estratégias de conteúdo e comunidade pode gerar resultados valiosos e duradouros para o seu negócio.
Isso porque os clientes serão atraídos por um conteúdo de qualidade, que conversa com o seu momento atual e ainda poderão trocar experiências com outros usuários que também atingiram esse nível de satisfação.
Logo, atrair, engajar e fidelizar clientes através de conteúdos de qualidade e interação com a comunidade criada pode se tornar um dos seus grandes atrativos e diferenciais, não só para o público, mas também frente à concorrência.
Se você busca oferecer a melhor experiência para o seu consumidor e se destacar em relação à concorrência, a Wake está aqui para te ajudar.
As principais estratégias, tendências e soluções digitais para alavancar o seu negócio, você encontra em nosso blog. Clique aqui e encontre a sua próxima estratégia de sucesso!
A influência digital está mudando as formas de consumo, e o Brasil não ficou de fora: em qualquer rede social que entramos somos impactados por centenas de creators falando de assuntos diversos e conquistando milhares de seguidores e likes.
Estudos indicam que mais de 60% dos usuários brasileiros do Instagram, por exemplo, seguem algum influenciador digital e 40% dos que compram pela internet fazem suas escolhas baseadas em recomendações dos criadores de conteúdo.
Mas tem uma geração que pretende mudar esse cenário. A geração Z, que representa 30 milhões de pessoas, busca mais do que um conteúdo roteirizado e vendido, eles querem autenticidade, conexões reais e propósito.
E, a partir dessa nova necessidade, passamos da "tradicional" influência digital para a mais nova tendência: a desinfluência digital.
Você já ouviu falar sobre essa nova onda que tem impactado o mercado?
O termo "desinfluência digital" é recente, surgiu no início da pandemia do novo coronavírus em 2020 e, desde então, tem provocado o mercado digital e de influência a repensar a influência excessiva que os criadores de conteúdo têm nas redes sociais.
O movimento de desinfluência começou depois de influenciadores amplamente conhecidos provocarem festas e encontros durante a pandemia, como foi o caso de Carlinhos Maia e Gabriela Pugliesi; naquele momento, os seguidores passaram a questionar que tipo de influência era aquela que não respeitava protocolos mundiais de saúde e milhares de vidas perdidas.
A partir desse momento, a desinfluência digital surgiu: por que essas pessoas são tão influentes nas redes? Onde está o pensamento crítico dos internautas? Até quando vamos desejar essa vida perfeita e claramente inexistente que eles compartilham? Onde estão as pessoas reais e a autenticidade do mundo digital?
Essas são algumas perguntas que guiam a desinfluência digital, questionando os padrões atuais e buscando dar voz a criadores reais — e que foram endossadas, principalmente, pela geração Z — que também vem movimentando os hábitos de consumo.
Existe um padrão de felicidade? Até então, os influenciadores digitais pregavam que sim.
Mas com a mudança no comportamento do consumidor e a ascensão da geração Z, a vida perfeita já não é mais levada a sério, as publis que não se conectam com o influenciador e, principalmente com o público, já não são mais tão efetivas.
E é exatamente isso que a desinfluência digital propõe: romper o padrão que conhecemos e que teve um crescimento exponencial nos últimos anos para levar a vida real ao digital. Observando esse cenário, marcas e criadores precisam ficar atentos às ações que desejam promover, o número de seguidores e o dinheiro não são mais as principais características que tornam uma publi efetiva; é preciso ir além.
É necessário se conectar, ser autêntico, gerar valor e ter propósito para atingir uma geração que está cada vez mais exigente e ligada aos acontecimentos.
Com isso, os "desinfluenciadores digitais" atuam trazendo essa vida real para o mundo digital, repensando o consumo exacerbado, os modelos trabalhistas, o desperdício, a sustentabilidade e as práticas de ESG, a importância do propósito da marca alinhado aos seus valores, as necessidades do público e, claro, os padrões de consumo.
O marketing de influência se consagrou, principalmente, nos últimos 3 anos com o isolamento social, a aceleração da transformação digital e o crescimento do uso das tecnologias digitais.
A relação marcas e criadores de conteúdo digital virou a estratégia do momento, inclusive empresas específicas foram criadas para atender esse mercado.
Mas então, o que vai ser desse segmento agora? Fique tranquilo(a), o mercado e as empresas do ramo não vão morrer com a desinfluência digital, mas claramente será preciso se atualizar para continuar sendo efetivo. Sua marca está preparada?
O ponto de partida do marketing de influência nesse novo cenário de desinfluência é entender o propósito das marcas, conhecer o público que pretende conversar, gerar experiências valiosas, buscar comunicadores empáticos, nichados e engajados com a comunidade para, de fato, influenciar.
Aliás, é importante ressaltar que apesar do marketing de influência ter se tornado uma das estratégias favoritas do mercado, existem outras alternativas que contribuem com uma comunicação mais empática e individual para os usuários e que podem ser trabalhadas, inclusive, de forma integrada e em paralelo, como:
A experiência do usuário tem se tornado, cada vez mais, um fator importante e até decisivo na tomada de decisão do consumidor; logo, trabalhar com a estratégia alinhada ao seu mercado de influência pode fazer toda a diferença no engajamento e na jornada de compra.
O usuário é o centro do seu negócio e a experiência dele pode decidir quais serão os próximos passos com a sua marca. Como você tem otimizado essa experiência?
De nada adianta fazer centenas de publis de um produto com um criador de conteúdo se quando o usuário for tirar dúvidas com o seu atendimento ele obter uma resposta robotizada, demorada ou pior, não obter resposta.
O atendimento rápido e humanizado faz parte da experiência do usuário, ele aproxima o consumidor, gera confiança, facilita o entendimento e precisa ser levado (muito) a sério, principalmente quando falamos de pós-venda.
Como a sua marca se aproxima do consumidor? Você está ouvindo o que ele tem a dizer?
Trabalhar estratégias que ajudem a estabelecer um vínculo tornam o relacionamento mais próximo e pode gerar frutos importantes, como a confiança, a lealdade, a fidelidade e os tão sonhados brand lovers.
É importante ressaltar também que a empatia vai além do momento do atendimento em si, interaja nas redes sociais, crie fluxos de e-mail, estabeleça conexão, colha feedbacks, ouça-o!
Um influenciador digital autêntico e conectado com o público contribui para uma experiência mais orgânica, agradável e efetiva; aliás, todas as dicas que conversamos até aqui corroboram com essa experiência otimizada na relação consumidor x marca.
Mas precisamos somar uma outra estratégia a essa conta: o marketing boca a boca, lembra dele?
Dados da Nielsen de 2021, indicam que mais de 60% dos consumidores confiam mais em recomendações de pessoas próximas, como amigos e familiares, do que na publicidade.
Ou seja, a experiência de compra otimizada não fideliza somente o cliente, mas também faz com que ele indique a sua marca para outras pessoas, criando um ciclo leal de compradores.
Pensando em tudo isso, como você está proporcionando conexões reais e experiências autênticas ao seu público? Se você não sabe ou não tem certeza da resposta para essa pergunta, nós estamos aqui para te ajudar.
Nossa plataforma integrada permite que você se relacione com o consumidor nos principais pontos de contato e, o mais importante, com base em dados disponibilizados por eles.
Aqui, comportamento e hábitos de consumo são levados em consideração para oferecer a melhor experiência dentro do e-commerce da sua marca.
O mercado não para e a sua empresa também não pode parar. Mantenha-se atualizado, saia na frente da concorrência e acompanhe as principais tendências de marketing clicando aqui.
Ferramentas são criadas diariamente, o complicado é entender a necessidade do cliente. Assim iniciou a primeira palestra do período da tarde (27) na sala de conteúdo Wake Experience, que abordou a complexidade dos negócios B2B no mundo digital. Logo depois, no segundo painel, vimos como trabalhar a inteligência artificial no varejo e a automatização.
Esse painel trouxe a necessidade da tecnologia diante de um contexto de humanização em negócios B2B. Segundo Diego Santos, Head de Inovação de Experience da Wake, quanto mais falamos de tecnologia, mais entendemos a necessidade das pessoas porque, no final, o que importa de verdade é o sentimento daqueles que iremos atender.
Antes de digitalizar uma empresa é preciso entender se o que já está feito atualmente faz sentido em termos de processos, cultura e estratégias, pois a operação é o que precisa moldar a plataforma. Por isso a vantagem de ter soluções personalizadas no dia a dia.
Para Lis, Gerente de Operações da CVCcorp, uma boa plataforma precisa permitir que você esteja na vida desse cliente de forma humanizada "porque o B2B tem receio de tecnologias engessadas, eles querem e precisam falar com pessoas para entender a necessidade do cliente. Portanto, a tecnologia de experiência funciona se o cliente B2B entender que há pessoas por trás".
No entanto, Flávio Nijs, Diretor-geral de Experience da Wake, complementa que a hiperpersonalização precisa ser pensada com cuidado, pois é preciso ter uma garantia de que no momento que houver uma ruptura no processo, o cliente do B2B tenha segurança. Além disso, ambos os painelistas acreditam que a personalização depende muito mais dos processos internos e das necessidades de cada empresa.
No segundo painel, a temática foi em volta da inteligência artificial no varejo. Diego Santos e Ricardo Rodrigues, Líder de produtos Experience da Wake, e o convidado Luis Fernando, Head of Architecture da AWS, se juntaram ao bate-papo e mostraram que até na inserção da IA, a experiência do cliente não fica de fora.
Luis Fernando brinca que a missão da Amazon é colocar o cliente como centro da Terra, mas de fato é algo que a empresa sempre demonstra em seus serviços: agilidade e eficiência, afinal o grande foco para trazer experiência é ter recorrência.
O assunto de receber e armazenar dados está em diversos palcos ao longo do fórum ECBR, principalmente quando o foco está na inteligência artificial. Mas o que os especialistas deste segundo painel disseram, é que o grande diferencial está em como cada empresa usa os dados, como alimentam e quanto são rápidos em trabalhar esses dados
Antes de implementar a IA em seu negócio, pense o que você tem internamente, o que já tem coletado e o que se pode aprender com isso, para então criar campanhas para clientes segmentados e ensinar o algoritmo a facilitar e otimizar os processos.
Dá para inserir dados no marketplace? Sabemos que uma grande fatia do e-commerce precisa lidar com a logística e a operação de venda, e todo o processo de estratégia pode ser facilitado com uma automação. Um exemplo disso é a utilização de um hub de marketplaces, como o motor de integração da Wake Commerce, o mais robusto do Brasil.
Esse é o tema do último painel, que encerra a participação da Wake no Fórum E-commerce Brasil 2023. O conteúdo foi ministrado por Diego Santos e Adriana Mesquita, Diretora de canais e parcerias da Wake, junto aos convidados Raphael Cordeiro, da Amazon e Henrique Carpin, gerente comercial na Anhanguera Ferramentas. De acordo com os participantes do painel, para escalar o negócio dentro do marketplace é fundamental ter uma ferramenta que vá ajudar na operação.
Porém, independentemente de ter uma gestão única, é necessário entender os canais e como seu portfólio performa individualmente, de acordo com as regiões, as preferências do público em cada canal e as especificidades do seu público. Afinal, é comum que os marketplaces atendam o Brasil inteiro e a logística deve ser pontual.
Os benefícios em contar com a automatização é que ela permite padronizar as operações, independentemente de onde sejam as vendas, podendo seguir um padrão específico com maior produtividade e performance, inclusive de cada canal. De forma mais clara, automação é escala, sendo necessária para atender todos os canais e rentabilizá-los.
O assunto traz à tona novamente a necessidade de humanização, pois ter uma plataforma é importante para o negócio, mas ter um time que crie estratégias e operacionalize a ferramenta é também crucial para colocar a jornada em prática e iniciar a automatização no marketplace.
Pelos corredores da 14ª edição do Fórum E-commerce Brasil devem passar mais de 21 mil profissionais entre os dias 25 e 27 de julho, no Transamerica Expo Center em São Paulo. Nesta quarta-feira (27), a programação contou com apresentações sobre temas como inteligência artificial e estratégia full journey, oportunidades e desafios de ser um seller, e Conversational Commerce.
Fique por dentro de algumas das tendências e conhecimentos compartilhados no evento.
No palco, a founding partner Martha Gabriel iniciou sua apresentação abordando as teorias da comunicação nos anos 1990, como o conceito de Aldeia Global (Marshall McLuhan) que, com o surgimento da internet, foi verificado na prática. Depois, citou a invenção do smartphone que também impactou a vida das pessoas e os negócios.
Essa abertura foi relevante para entender as mudanças que estão acontecendo agora, com as inteligências artificiais ganhando força e mudando paradigmas. No Google, no entanto, já é uma realidade há 7 anos, quando tornou-se uma empresa AI-First, com produtos que utilizam essa tecnologia. Entre eles, o Google Fotos.
Martha ainda fez um convite aos profissionais: sair da lógica do funil e caminhar para uma estratégia full journey: awareness, consideration e action. Alguns números são importantes para entender isso, afinal, as jornadas de compra se tornaram alvos em movimento:
O professor Ben Ryan Shields, do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), esteve presente no Fórum E-commerce Brasil para apresentar uma estrutura que ajuda empresas no processo de adotar, gerenciar e medir plataformas de mídias social para alcançar melhores resultados. Durante a palestra, utilizou como exemplo o recém-lançado filme Barbie para exemplificar como o hype nas redes sociais pode ser trabalhado a favor dos negócios. Nesse caso, empresas como Airbnb, Burger King e Starbucks promoveram campanhas e ações relacionadas à produção cinematográfica.
No entanto, apenas o hype não basta. A companhia precisa definir o que deseja passar para o mercado e como isso será feito, além de tratar a audiência e identificar como ela está recebendo a mensagem. Nesse processo, a mídia paga contribui para a divulgação e é impulsionada pela mídia orgânica por meio do poder de viralização (como o case do filme Barbie).
Portanto, o professor Ben propôs uma estruturação denominada como Social Media Management Framework (ou Estrutura de gerenciamento de mídia social), que é composta por:
A diretora de marketplace da RD, Adriana Mello, e a diretora executiva da Época Cosméticos, Christiane Bistaco Rigotto, apresentaram o setor de saúde e beleza, que é marcado por uma jornada de compra historicamente rápida e orientada por valor, seja no supermercado, farmácia online ou um varejista de saúde e beleza. Porém, os marketplaces estão modificando esse modelo.
“O brasileiro é apaixonado por beleza, somos o quarto maior mercado do mundo em beleza. A Época Cosméticos nasceu muito forte em skin care. Nós somos a primeira marca que trouxe as marcas de dermocosméticos para o nosso portfólio, atuamos juntos inclusive com os grupos farmacêuticos. É a nossa principal categoria hoje”, salientou Adriana.
A conversa impulsionou a conexão entre lojas e clientes, na visão de Rodrigo Nasser (Itu Partners e Aster Capital), Mauricio Trezub (Omnichat) e Guilherme Horn (WhatsApp Brasil). Afinal, com o Conversational Commerce, o consumidor interage com um representante humano, chatbot ou uma mistura de ambos.
Durante o bate-papo, o Head of WhatsApp Brazil (Meta), Guilherme Horn, comentou sobre o WhatsApp como plataforma para as empresas. Para ele, o aplicativo “foi a ponte para o mundo digital” durante a pandemia para empresas de todos os tamanhos. O uso foi crescendo de forma espontânea e rápida, atingindo o nível de hoje. Com o WhatsApp Business, deixou de ser apenas um canal, transformando-se em uma poderosa plataforma de negócios.
Por meio da inteligência artificial BeMax, a Wake Experience permite captar, medir e entender o comportamento do seu cliente, gerando engajamento, conversão e retenção.
Para saber mais, clique e leia sobre a tecnologia por trás da Wake Experience.
No palco, um dos nomes mais marcantes da história da narração esportiva brasileira subiu para falar sobre suas experiências como empresário, mas também como narrador, radialista e apresentador esportivo. Depois de narrar 12 Copas do Mundo e sete Olimpíadas, além de outros eventos ao redor do mundo, Galvão Bueno conheceu a cultura dos vinhos europeus - em países como Portugal, Espanha, França e Itália - e, a partir disso, fundou a Bueno Wines.
Na atual edição do Fórum E-commerce Brasil, mais de 25 áreas de conteúdo estiveram disponíveis para os milhares de profissionais no evento. Uma dessas áreas foi a Sala Wake, na rua 15 do Fórum.
No dia 27, a Sala Wake abordou a plataforma headless e seus benefícios, o segmento pet e o marketing de influência - clique e leia a cobertura.
A 14ª edição do evento aconteceu entre os dias 25, 26 e 27 de julho no Transamerica Expo Center, em São Paulo. Com a presença confirmada da Wake, uma das patrocinadoras, participaram mais de 21.500 profissionais, 300 palestrantes e 220 expositores, gerando mais de R$ 1,2 bilhão em negócios.